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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A Fé e a Esperança

A fé e a esperança são amigas inseparáveis. Poderíamos dizer que a fé está para a esperança como o Sol está para a Lua.
 A Lua não tem luz própria: reflete aquela que recebe do Sol. Daí porque a Lua difunde raios pálidos e isentos de calor, enquanto o Sol espalha raios intensos e fúlgidos que, além de iluminar, aquecem e vivificam.
 O Sol é a própria luz; a Lua não é, reflete a luz recebida. Assim, a fé é como o Sol. É força comunicativa que se irradia do coração de quem a tem e se reflete no coração de outrem gerando neste a esperança.
 Jesus tinha fé. Seus discípulos tinham a esperança gerada pela fé exemplificada de seu Mestre.
 Assim também os corações que se aproximam de Jesus e estabelecem com Ele certa comunhão, iluminam-se com a luz patente do Seu imaculado espírito.
 A Lua clareia os caminhos em noites escuras tal qual a esperança nos sustenta nas horas de trevas.
 O Sol ilumina e fecunda a estrada da vida, como a fé fortalece as fibras íntimas da alma, robustecendo-a na caminhada para Deus.
 O Sol é energia: movimenta, vivifica, ativa e produz.
 A luz amortecida da Lua mostra os obstáculos; a luz brilhante e vívida do Sol distingue e remove os tropeços dos caminhos da vida.
 A esperança faz nascer no coração do homem as boas e nobres aspirações; só a fé, porém, as realiza.
 A esperança sugere, a fé concretiza.
 A esperança desperta nos corações o anseio de possuir luz própria, conduzindo, portanto, as criaturas à fé.
 Quem alimenta a esperança está, invariavelmente, sob o impulso da fé que lhe vem de alguém. A força da fé é eminentemente conquistadora.
 Quem admira os exemplos e os feitos edificantes, põe-se, desde logo, em harmonia com o poder de quem os realizou. Este, projeta naqueles suas influências benfazejas: é o Sol fazendo a Lua refletir a sua luz, ou seja, a fé gerando a esperança.
 Saulo de Tarso, doutor da lei e membro do sinédrio, após conhecer e absorver os ensinos do Sublime Carpinteiro de Nazaré, passou a refletir com fidelidade as verdades da Boa Nova. Contagiado pela fé dos discípulos singelos do Meigo Rabi, chamados homens do caminho, dispõe-se a reformular sua vida, passando de perseguidor a defensor ardoroso das idéias cristãs, convertendo-se no grande pregador Paulo, também chamado Apóstolo do gentios.
 Foi refletindo a fé do Cristo que os primeiros cristãos se entregaram ao martírio de cabeça erguida e serenidade no olhar.
 Bem-vinda seja a esperança! Bendita seja a fé!
 Uma e outra espancam as trevas interiores.
 Que seria da alma encarcerada na carne se não houvesse fé, nem esperança?
 Pense nisso!
 Se é doce ter esperança, é valor e virilidade ter fé.
 Enquanto a esperança suaviza o sofrimento, a fé neutraliza seus efeitos depressivos.
 Se a esperança nos sustenta nas lutas deste século, a fé nos assegura desde já a vitória da vida sobre a morte.
Autor
Momento Espírita
  
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1 comentários:

Marites Rehermann disse...

Adorei esta reflexão, e fiquei pensando que uma depende da outra. A esperança depende da fé, pois sem fé, não existe esperança!

Lindo dia pra você, amigo Vanderlei!!
Beijinhos!!♥

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